segunda-feira, novembro 19, 2007

Sobre o amor, margaridas e abismo

Fiquei pensando em escrever sobre o amor.
Escrever como eu te amo.
Fiquei pensando em contar como passo os dias contando os minutos pra te ver.
Como é dolorido estar longe de você.
Como é um drama morar tão distante. Como passo as semanas fazendo planos para nosso encontro mensal.
Pensei em contar da vontade que tenho de estar com você toda vez que eu descubro algo de novo na rua em que eu passo todos os dias.
Que tenho vontade de te ligar de hora em hora.
Que minha cama é grande demais sem tuas pernas se enroscando nas minhas.
Que sem você as noites são longas e solitárias.
Da minha vontade de largar tudo. De deixar carreira, amigos, casa e me mudar pra tua cidade só para estar mais perto.
Pensei em escrever sobre o amor que sinto.
Mas eu não consigo.
Não consigo dizer aqui o jeito exato do meu amor. Não consigo dizer que é mágico.
E tenho medo de ser piegas.
Queria ter o dom para dizer “te amo” de um jeito diferente.
Então passo os dias tentando encontrar a palavra exata.

....
Eu ainda caio no abismo sem fim
A diferença é que agora carrego comigo uma margarida e seguro na tua mão.
E meus olhos estão abertos e fixados nos teus.
E antes do impacto que não chega nunca teu olhos me dizem para não temer.
E você sorri e percebo então aquilo que eu sempre soube.
Tudo está bem.
....
Te amo porque você não tentou me tirar do abismo
Você fez do meu abismo um lugar melhor
Você me trouxe margaridas...

7 comentários:

Somnia Carvalho disse...

Ed... você está realmente apaixonado, meu caro...

Claudio Gabana disse...

Retribuo o que escreveste com muitas margaridas, o desespero agradável de Caio F. e além disso com duas palavras combinadas, bem simples:

te amo!

estou bem feliz por fazer parte da tua queda livre.

Claudio Gabana disse...

Muito burocrático escrever aqui, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

tive que colocar duas senhas.

Jackson Morais disse...

Hum, não sei se por esperar tanto tempo por um novo texto seu, achei esse recente um pouco... hum, um pouco "leve", quase despretensioso demais. Não que não tenha gostado. Gosto muito! Parece um rascunho, algo a ser trabalhado. Será que foi o vinho do texto anterior? Mas até do fato de poder não gostar tanto assim do que você escreve me satisfaz. O dom feroz de suas palavras me atrai, amavelmente. Meu único vício da internet é ler você.
;-)

Anônimo disse...

Adoro te ver tão apaixonado.
Bjs
Andréa

Jackson Morais disse...

Você alterou o texto?
;-)

Escrevendo pra esquecer disse...

Queria que alguém escrevesse algo assim pensando em mim.