Tenho um quê de loucura
Ando a beira do abismo
e é lindo toda essa imensidão aos meus pés
Fico fascinado pela possibilidade de cair.
Assim desapegado de tudo.
Cair com vento na cara
O abismo me atrai
o que posso fazer?
Nada, além de me segurar nos poucos galhos que restam
na pouca sanidade que fica
Restou tão pouco de mim
Depois de tantas camas, tantos beijos...
Em cada esquina dessa cidade há um pedacinho do que fui
Em cada bar
Em cada gole
Em cada carreira fina e branca
Na tua risada
Há um pouco de mim
o resto segue, a beira do abismo
Lutando para não voar
querendo Não se jogar.
O abismo tão lindo em toda sua imensidão
me atrai
tentando não dormir nunca mais
é um sonho ao contrario
Tem uma cena que não sai da minha cabeça. ela vestida de branco dança assim dolorida com uma taça de vinho na mão. Olha a cidade amanhecendo quinze andares abaixo. Ela sorri de olhos fechados. Ela sorri doendo. Uma gota de vinho vermelho nítido cai sobre o vestido branco. Abre os olhos e pensa "esse é so o começo do fim, baby".
quarta-feira, outubro 29, 2008
terça-feira, outubro 21, 2008
sabotagem
Me deseje sorte.
Me de um beijo
Um acalento.
me ligue nem que for as três da manhã
Diga que está tudo bem
Que me perdoa
Olhe para dentro de mim
me segure nos braços
Me beije devagar e macio
Diga que a chuva passou
Que amanheceu
que está tudo bem
Tudo bem.
depressa... eu não posso mais me sabotar.
O barco afundou e botes não há
depressa
antes que eu desapareça no abismo azul sem fim.
Assim.
Me de um beijo
Um acalento.
me ligue nem que for as três da manhã
Diga que está tudo bem
Que me perdoa
Olhe para dentro de mim
me segure nos braços
Me beije devagar e macio
Diga que a chuva passou
Que amanheceu
que está tudo bem
Tudo bem.
depressa... eu não posso mais me sabotar.
O barco afundou e botes não há
depressa
antes que eu desapareça no abismo azul sem fim.
Assim.
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