quinta-feira, janeiro 27, 2011

Dias De Verão

O meu sexo em brasa.
O suor que escorre dentro dessa tarde de sol.
Dourado.
O velho ventilador barulhento.
Bitucas de cigarros, uma vodca gelada.
As três da tarde.
Eu penso assim dentro das três horas vazias dessa tarde
Que eu escorro.
Eu derreto
Quente como uma chama
Uma lava de um vulcão
Desço pela cama molhada de suor e sexo
Como lama espessa
Estou nas paredes.
Na imagem da tv sem som.
Eu me vou como pingos apressados que atravessam o cair da tarde.
Eu me levo
Eu escorro.
E viro chuva
Enxurrada.
E sigo pela cidade
Descendo bueiros
Encontrado em cada esquina
Tua história vazia.
Essa tua história.
Tão cheia de nada.

Nenhum comentário: